Aromaterapia: Óleo essencial cravo da Índia

Cravo da Índia

Nome BotânicoEugenia caryophyllus, Syzygium aromaticum.
Família Botânica: Myrtaceae.
(Tea tree, eucalipto, cajepute, niauli, mirto).
Nome em Inglês: Clove.
Nome em Espanhol: Clavo.
Tipo de Planta: Árvore de até 12 metros com características medicinais e aromáticas.
Óleo Extraído de: Botões e folhas.
O óleo retirado dos botões é mais forte.
Aparência do Óleo: Transparente/fluído.
Aroma: Quente, amadeirado e perfumado..
Origem: Madagascar, Filipinas e Índia.
Propriedades: Antisséptico, antioxidante, estimulante, anti-nevralgico, cicatrizante, anti-inflamatório, analgésico, bactericida, fungicida, repelente, estimulante da circulação, anestésico, antiparasitário, insetífugo.
Principais Constituintes: Eugenol, cariofileno, acetato de eugenil.
 
Principal Utilização:
 
Sistema Digestivo: Contra diarréia, vômito, espasmo, fermentação, flatulência, dores de estomago, dispepsia, úlceras e astenia. O cravo elimina náuseas, enjoos e estimula a digestão estomacal.
 
Sistema Muscular e Articular: Dores musculares e articulares, entorses, reumatismos, cansaço e inchaço nos pés. O cravo é um ótimo óleo para músculos cansados e doloridos pois aquece, relaxa a musculatura e tem ação anestésica. Por ser estimulante circulatório local, aquece os membros frios e alivia dores nas pernas e pés.

Antisséptico e Anestésico Oral: O eugenol e outros componentes do cravo são poderosos agentes antissépticos, antivirais e bactericidas. Muito eficaz para a saúde bucal, eliminando vários problemas que a afetam como mal hálito, dor de garganta, gengivite, sangramentos, estomatite, etc. É útil para dores de dentes e problemas bucais como aftas, amigdalite e processos dolorosos em geral.
 
Outras Utilizações:

Tratamento de Pele: Poderoso antisséptico, trata micoses de unha e pele, unhas quebradiças, verrugas e calosidades. O cravo também trata maus odores e evita o pé-de-atleta. O óleo essencial é o mais poderoso antioxidante dentre os óleos, sendo extremamente eficaz para composição de cosméticos naturais para o combate de radicais livres, visando o rejuvenescimento da pele.

Repelente: O cravo é um ótimo repelente natural para insetos. Ele pode ser usado no ambiente e também ser aplicado em animais ou em plantas para o controle de pragas parasitárias como pulgas, pulgões, carrapatos, sarnas, ácaros, formigas, cochonilhas, mosquitos etc.

Psicologicamente: Estimulante, reconfortante, reanimador, antidepressivo, fortalecedor da memória e revigorante do ânimo.
 
Combinações: Manjericão, canela, citronela, limão, noz-moscada, laranja, hortelã, alecrim, rosa, pimenta negra, grapefruit, sálvia, ylang-ylang, eucalipto, pachouli.
 
Curiosidades: Suas propriedades anti-oxidantes,  antissépticas, analgésicas, cicatrizantes e fungicidas são conhecidas há séculos. Em 1728 o francês Pierre Fauchard, considerado o pai da odontologia moderna, já indicava o óleo essencial de cravo-da-índia para o tratamento da dor e cárie dentárias. Seu princípio ativo mais importante, o eugenol, é usado em restaurações dentárias desde o final do século 19. É ele o responsável pelo "cheiro característico" dos consultórios dos dentistas. O eugenol é um poderoso antisséptico, bactericida, microbiano e fungicida. Age contra fungos como: Aspergillus Níger, Saccharomyces cerevisiase, Mycoderma sp, Candida albicans e bactérias como: Streptococus mutans, Lactobacillus acidophilus e Bacillus cereus, além de outras espécies de fungos, bactérias, leveduras. O eugenol ainda é um poderoso anestésico, repelente e inseticida.

Cuidados: Usar diluído e em baixa concentração. Não usar em crianças e gestantes sem orientação médica.
Evitar em peles sensíveis

"O cravo é conhecido na "medicina popular" como remédio para dores de dente. É usado por dentistas há séculos. O óleo é anestésico, analgésico e se colocado em algodão pode ser aplicado diretamente no dente cariado e dolorido"

"Antigamente o cravo era usado para curar a halitose, esterilidade, sudoração, odores indesejáveis, enjoo do mar, gota, nevralgia, dor de dentes e dores gastro-intestinais. Os mandarins o mastigavam para perfumar o hálito quando deviam apresentar-se na frente dos imperadores. Os indianos faziam infusões ou pó para ativar a circulação. Tanto na Índia como na China, sempre se usou o cravo nas comidas para facilitar a digestão"


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