Mistério: A história do Olho Grego

A história do Olho Grego

Muito popular na cultura islâmica, a lenda do olho grego nasceu com a história de um rapaz invejoso. Ele tinha o poder de explodir pedras somente com a força do olhar.

Por isso, algumas populações e religiões passaram a acreditar que o poderoso talismã poderia proteger as pessoas contra as forças do mal e os sentimentos negativos.

De acordo com historiadores, foi em 3.300 a. C., na cidade de Tell Brak, Mesopotâmia (Síria), que a primeira referência do olho grego foi registrada.

O formato mais parecido com o atual, no entanto, foi encontrado em 1.500 a.C., em escavações no Egito. Mas foram tribos turcas que iniciaram a fabricação do amuleto a partir do vidro
As lendas místicas que envolvem o olho grego e a beleza de suas cores levaram muitas culturas a aplicar o amuleto em peças de decoração, vestuário e joias.

Inclusive, é muito comum na Turquia a tradição de presentear com o olho grego recém-nascidos, já que existe a crença de que crianças pequenas são mais suscetíveis a mau olhado e quebranto.

A verdade é que, hoje, mais do que a proteção mística, o talismã se tornou acessório de moda indispensável para muitas pessoas.
O olho grego ou olho turco é um amuleto, frequentemente referido como Nazar ou Olho de Deus. O talismã existe há milhares de anos e repele energias ruins como o mau olhado. O objeto é mencionado em textos gregos e romanos antigos, bem como em muitas obras literárias famosas, incluindo a Bíblia, o Alcorão e as peças de Shakespeare.

Sua origem remonta ao antigo Egito. Desse modo, uma teoria comum o conecta ao Olho egípcio de Hórus, o deus da realeza e do céu. Nesse sentido, ele era feito de uma cerâmica em tom turquesa, a cor que representa o poder regenerativo do sol.

Todavia, não se sabe ao certo se o Olho de Hórus foi o precursor do olho grego, mas ambos compartilham tons vibrantes de azul, com o Nazar assumindo a forma de um olho com pupila preta, íris azul claro, esclera branca e um azul cobalto profundo na camada externa.

O olho turco

Para repelir o mau olhado, o povo turco criou o amuleto Nazar Boncuk, também conhecido como o olho turco. O objetivo do amuleto é repelir os espíritos malignos e mantê-lo protegido do perigo. Portanto, o talismã não é usado para atrair sorte; é tudo uma questão de proteção. Como resultado, as pessoas começaram a pendurar o amuleto em quase tudo, desde seus animais de estimação até seus filhos. Também é uma prática comum espalhá-los pela casa.
Além disso, na cultura turca acreditava-se que quando o olho turco começava a se desgastar e rachar era um mau presságio. Por isso, o amuleto era sempre substituído por um novo antes de quebrar, para manter a proteção e a certeza de que os espíritos malignos estavam longe.
A crença no olho grego e na proteção advinda do amuleto, remonta ao Antigo Testamento e tem raízes em várias civilizações antigas, incluindo Mesopotâmia, Egito, Fenícia e Grécia. Inclusive, o objeto foi citado por Platão em seus escritos referindo-se a ‘um olhar malévolo pode atirar punhais de energia negativa e maldições’. Contudo, o conceito de um amuleto para afastar o mal e a má sorte é especialmente proeminente da cultura Mediterrânea.
As origens do mau olhado remontam à antiga crença de que havia uma quantidade limitada de coisas boas no mundo, que seriam riqueza, felicidade e sorte. Dessa forma, olhar ou até mesmo elogiar a boa sorte de outra pessoa amaldiçoaria o receptor e arriscaria que esse bem fosse levado embora. Por isso, o olho grego como sendo um símbolo do próprio mau olhado, era considerado a melhor proteção contra as más vibrações.

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